Sabia que...
03:11 | Author: PACS
É economia energética desligar uma lâmpada fluorescente só se não for usada dentro da próxima hora ou mais?
Isto acontece por causa da alta voltagem necessária para a ligar e desligar e pelo encurtamento da vida que a alta voltagem provoca.
Em 2050, todas as necessidades energéticas da Europa podem ser satisfeitas pelas energias renováveis e o vento pode, só por si, colmatar 50% dessa procura. A conclusão é da Associação Europeia da Energia Eólica (EWEA), que está a realizar uma conferência em Varsóvia.

“O potencial existe e a indústria está preparada para isso. A única coisa que temos de fazer é manter as actuais taxas de crescimento [da energia eólica] em terra e no mar”, comentou o presidente executivo da EWEA, Christian Kjaer, citado pela Dow Jones Newswire. “As outras energias renováveis podem ‘facilmente’ satisfazer a outra metade das necessidades energéticas da Europa em 2050”, salientou o mesmo responsável.

“Realisticamente, o vento pode fornecer 50% da oferta de energia em 2050 se forem feitas as necessárias alterações nas infraestruturas e nos mercados”, declarou Kjaer, citado pelo “Renewable Energy World”.

Para Arthouros Zervos, presidente da EWEA e presidente do Conselho Europeu para as Energias Renováveis, “os potenciais benefícios de um futuro baseado na energia renovável são múltiplos: mitigar as alterações climáticas, garantir a segurança energética e criar postos de trabalho sustentáveis, orientados para o futuro”.

Zervos salientou que 2050 poderá parecer ainda muito distante, mas que as decisões que forem tomadas hoje terão um grande impacto no nosso fornecimento de energia dentro de 40 anos.

Segundo a EWEA, capacidade eólica instalada na União Europeia em finais de 2009 produzirá, num ano normal, 163 terawatts/hora de electricidade, colmatando assim 4,8% da procura de energia na UE.

De acordo com os dados da Associação Europeia da Energia Eólica, foi adicionada uma capacidade em energia eólica “offshore” de 577 MW no ano passado, que foi conectada à rede europeia. Trata-se de um aumento de 54% face aos 373 MW acrescentados em 2008 e eleva o total para 2.056 MW. A capacidade extra de 577 MW de 2009 foi instalada em oito novos parques eólicos no mar, constituídos por 199 turbinas eólicas, refere a “EvWind” citando os dados da EWEA.

Para 2010, a EWEA espera a conclusão de mais 10 parques eólicos “offshore” na Europa, que adicionarão 1.000 MW à capacidade instalada – o que corresponderá a um crescimento de 75% face a 2009.

A Europa é líder mundial em parques éolicos “offshore”, com 828 turbinas eólicas e uma capacidade acumulada de 2.056 MW em 38 parques eólicos existentes em nove países europeus.

Confiança da Coroa Inglesa na EDP Renováveis

A EWEA salienta que, em inícios de Janeiro deste ano, foi dado mais um grande passo pelo Reino Unido, quando o governo deu luz verde ao desenvolvimento de parques eólicos no mar com uma capacidade de 32 GW (que é 15 vezes maior do que a actual capacidade eólica “offshore” da Europa).

Um dos principais desenvolvimentos no Reino Unido está no parque eólico de Moray Firth, na Escócia, cuja construção foi atribuída à EDP Renováveis em consórcio com a SeaEnergy, sublinha a “ProactiveInvestors”.

Actualmente, estão a ser construídos 17 parques eólicos “offshore” no Velho Continente, totalizando mais de 3.500 MW. Oito deles estão a ser construídos em águas britânicas. Além disso, há mais 52 parques eólicos no mar que obtiveram autorização para serem desenvolvidos em águas europeias, totalizando mais de 16.000 MW – estando mais de metade dessa capacidade planeada para a Alemanha, salienta o “EvWind”, citando os dados da EWEA.

Em suma, mais de 100 GW de projectos estão actualmente em várias etapas de planeamento e poderão fornecer energia suficiente para atender a 10% da procura de electricidade na Europa.

Retirado de Jornal de Negócios


O Solar Impulse, maior avião solar do mundo, do pioneiro suíço Bertrand Piccard, realizou um voo-teste nesta quarta-feira (7/3) na base aérea militar de Payerne, no sudoeste da Suíça."A maior aventura do século 21 é nos tornarmos independentes das energias fósseis", disse Piccard, que acompanhou em solo o voo inaugural de uma hora e meia de seu avião movido a energia solar.Com o projeto Solar Impulse, iniciado em 2003, ele quer provar que essa independência é possível. "Se provarmos isso, ninguém mais poderá dizer que o mesmo é impossível com carros, computadores e sistemas de calefação", disse Piccard.Desde a manhã desta quarta-feira, dezenas de curiosos e jornalistas tentavam encontrar o melhor lugar para observar o voo-teste nas imediações da base aérea de Payerne. Às 10h26, sob céu claro e pouco vento, o avião decolou e levou Piccard e sua equipe às lágrimas de emoção.No cockpit encontrava-se o piloto de testes Markus Scherdel. Durante aproximadamente uma hora e meia, a aeronave deu várias voltas a uma altitude ente 1000 e 1200 metros, acompanhada por dois helicópteros.Em solo, podia-se acompanhar a comunicação entre a direção do projeto e o piloto. O clima era de alegria. Piccard abraçava seus engenheiros. Depois de 15 minutos de voo, o avião desligou os motores e começou a planar.Sensível a turbulênciasEm sua volta ao mundo em 2013, um ano mais tarde do que inicialmente previsto, o Solar Impulse deve subir durante o dia. Durante a noite, ele deverá tentar manter o máximo de altura ao planar.Às 11h55, o maior avião solar do mundo fez um pouso seguro na pista do aeroporto de Payerne. O objetivo do voo-teste foi verificar se o avião se comportava no ar conforme os cálculos feitos no simulador. O desempenho da aeronave ainda não tinha sido avaliado na prática. Ela é muito sensível ao vento e a turbulências, disse Piccard.Piccard disse antes da decolagem que queria mostrar o estágio atual do projeto Solar Impulse. Depois do pouso, ele dirigiu-se satisfeito ao público. "Estou contente em poder saudá-los novamente ... porque ninguém podia prever como seria este voo.""Este foi o primeiro momento em que pudemos verificar se o que fizemos nos últimos sete anos estava certo ou não. Durante sete anos, os engenheiros, técnicos e todos na equipe calcularam, projetaram e simularam o comportamento deste avião. Agora, pela primeira vez, vimos que tudo estava certo. Isso é uma motivação fantástica para continuarmos seguindo este caminho", acrescentou.O piloto do voo histórico, o alemão Markus Scherdel, disse que o avião se comportou extamente como durante as simulações de voo. "Foi um momento realmente muito especial.""Trata-se de um grande êxito. É um privilégio fazer parte desta aventura", disse emocionado um outro precursor do projeto, o astronauta suíço Claude Nicollier.O voo-teste foi bem-sucedido. Segundo a direção do projeto, o próximo passo será um voo noturno no próximo verão europeu. Até a volta ao mundo ainda há muito trabalho pela frente, mas uma etapa importante foi cumprida hoje.Volta ao mundoO Solar Impulse HB-SIA, fabricado pela firma Décision S.A, em Eclubens (oeste da Suíça), tem a envergadura de um Airbus 340, o peso de um carro de passeio (1600 quilos) e não usa qualquer combustível fóssil.As quatro hélices do Solar Impulse são movidas pela energia gerada por 12 mil células fotoelétricas espalhadas por uma superfície de 200 metros quadrados sobre as asas.Não é o primeiro avião solar do mundo, mas certamente o projeto mais ambicioso. Em 1980, primeiros voos tripulados foram bem-sucedidos nos EUA; em 1981, o Canal da Mancha foi sobrevoado com energia solar; e, em 2005, ocorreu o primeiro vôo noturno – ainda não tripulado – com energia solar armazenada em baterias. O avião de Piccard unifica todas essas experiências.Depois de mais testes com o protótipo HB-SIA, em 2011 deverá ser construído o HB-SIB, com o qual Piccard pretende dar a volta ao mundo, não em 80 dias e sim em cinco etapas de cerca de cinco dias cada. A rota deverá seguir a linha do Equador. A data exata da partida ainda não está definida.

Retirado do site swissinfo.ch

Pela primeira vez a paisagem do Alentejo e do Algarve será invadida por torres de energia solar. A Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) acaba de aprovar 15 projectos experimentais de tecnologias solares, num total de 34,5 megawatts (MW). Dois deles serão para torres de concentração. A Efacec irá desenvolver o seu projecto em Tavira, no Algarve. Os espanhóis da Abengoa, em parceria com a Fomentinvest, irão construir a sua torre em Moura, no Alentejo.


Sabia que...
08:52 | Author: PACS

A Alemanha foi o país da UE que instalou mais colectores solares em 2004?

A Nutroton Energias acabou de fechar um negócio que lhe vai valer muitos privilégios de futuro. A empresa de Joaquim Coimbra comprou 50% de uma empresa portuguesa de tratamentos de resíduos de biomassa a pensar nos projectos das cinco centrais de biomassa que vai desenvolver nos próximos anos.

Com a entrada no sector do fornecimento e tratamento da matéria-prima para as centrais de biomassa, a Nutroton assegura o que Marques Mendes diz ser "um dos factores mais críticos da biomassa [a matéria-prima] a que os bancos torcem sempre o nariz na altura de aprovar o ‘project finance', já que a garantia de fornecimento é um elemento essencial para haver consolidação financeira". Segundo o presidente-executivo da empresa, "este negócio era a área que faltava para a Nutroton dominar toda a cadeia de produção de energia da biomassa". Marques Mendes afirmou ao Diário Económico que a Nutroton investiu "alguns milhões de euros" na compra de 50% da Floponor, empresa de Trancoso.


Retirado de Diário Económico